O que é a endodontia? A palavra endodontia significa dentro (endo) do dente (dontia). É o ramo da medicina dentária dedicado à patologia da polpa dentária. Esta é composta por nervos, vasos sanguíneos, etc. que se encontra no interior do dente (canais radiculares) e é vulgarmente conhecido, embora de forma errada, como "nervo". Cabe ao endodontista, especialista nestes tratamentos, avaliar adequadamente a situação através da observação direta, da exploração com sonda, testes de sensibilidade dentária e eventual raio x dentário, de forma a diagnosticar o estado pulpar e periapical (tecidos à volta da raiz do dente). Deste modo ele vai determinar se o tratamento passa por “desvitalizar” o dente, ou se poderá ser mais conservador.
Nesta clinica dispomos de Microscópio Dentário assume-se como uma tecnologia de ponta na Medicina Dentária moderna.
Trata-se de um instrumento ótico desenhado especificamente para otimizar diagnósticos e tratamentos com precisão micrométrica.
O clínico beneficia da possibilidade de ver as estruturas anatómicas com um grau de magnificação e precisão que anteriormente era apenas teórico.
A adoção desta ferramenta na prática diária alterou toda uma filosofia de trabalho que procura cada vez mais a realização de tratamentos minimamente invasivos, esteticamente impercetíveis e biologicamente favoráveis. Os benefícios do seu uso vão desde a área cirúrgica à estética, permitindo ao clínico ter um maior grau de exatidão nos procedimentos mais exigentes. Na área da Endodontia a utilização do microscópio assume importância crucial, já que no decorrer do tratamento é necessária a visualização do interior do dente, onde se encontra a polpa dentária (“nervo”). Esta visualização permite localizar canais escondidos, é útil em calcificações, perfurações, remoção de instrumentos fraturados, etc. O microscópio também possibilita a visualização em live-stream tal como a documentação dos casos clínicos, recorrendo à unidade de gravação de imagem integrada no equipamento. Esta ferramenta de trabalho permite ainda a gravação e partilha de informação e técnicas operatórias que enriquecem a formação contínua do corpo clínico.
Esta surge quando há patologia pulpar.
O maior responsável, normalmente, é a cárie dentária mas pode haver outras origens como traumatismos dentários, tratamentos restauradores repetidos, entre outros. Quando a agressão por cárie dentária começa a atingir zonas mais profundas do dente, a polpa dentária fica inflamada e surgem normalmente dores ao frio. Se esta agressão continuar, sem que o dente seja tratado, o estado inflamatório torna-se de tal maneira avançado, que a polpa dentária perde a capacidade de defesa e recuperação. Este estado irreversível, normalmente é acompanhado por dores intensas e prolongadas ao frio, ao quente, ou mesmo espontâneas que podem surgir durante a noite. Neste caso, torna-se necessária a remoção completa da polpa dentária.
Quando a infeção se expande para a zona óssea que envolve o dente, pode ou não haver dor espontânea nestes casos.
O tratamento endodôntico ou “desvitalização” como é vulgarmente conhecido consiste na desinfecção, preparação e conformação dos canais radiculares com recurso a instrumentos manuais e/ou mecânicos e produtos desinfectantes. A finalização do tratamento faz-se com o preenchimento / obturação dos canais com um material próprio.
O retratamento endodôntico não cirúrgico é um procedimento usado quando há fracasso de um tratamento endodôntico prévio.
Trata-se normalmente de um tratamento com uma dificuldade acrescida onde alguns alguns problemas existentes no tratamento anterior podem não ser corrigíveis podendo ser necessário recorrer à microcirurgia endodôntica ou em ultimo caso à extração dentária.
Após o tratamento endodôntico os canais radiculares encontram-se definitivamente selados. No entanto é necessário que o dente seja reabilitado o quanto antes ou no prazo máximo de um mês. A reabilitação pode ser com uma restauração convencional ou com uma coroa fixa. Só assim o dente fica com protecção total, tanto ao nível dos canais radiculares, como em termos de resistência da coroa dentária. A maioria dos dentes posteriores necessitará de uma reabilitação com coroa fixa.
Se não restaurar o dente com um material mais definitivo a provisória pode deteriorar-se ou sair, expondo o tratamento endodôntico a uma nova infecção. Além disso também pode ocorrer uma fratura dentária, dependendo da gravidade desta o dente pode não ser restaurável tendo de ser extraído.
Em 1864 Sanford G. Barnum descreveu esta técnica como uma intervenção realizada na cavidade oral com o objetivo de diminuir a humidade. Assim é possível realizar os tratamentos em melhores condições de assepsia permitindo uma melhor qualidade.
Com esta técnica é possível controlar os fluidos do sulco gengival, saliva, sangramento gengival. Além disso consegue-se proteger o paciente, médico dentista e assistente dentária de contaminação cruzada. Impede a deglutição ou aspiração de pequenos instrumentos por parte do paciente. Com esta técnica é possível manter o campo operatório limpo, seco e a visão do clinico é melhor.
O objetivo de um dente tratado e bem reabilitado é durar a vida toda, mas tal como os outros dentes este é sujeito a novas cáries ou outras agressões dentárias. Por isso é recomendado consultas periódicas de controlo.
Discuta com o seu médico-dentista todas vantagens e desvantagens em tratar o dente ou extraí-lo. Financeiramente a extração pode ser mais atrativa do que fazer o tratamento mas na realidade não é a opção mais fácil nem a menos dispendiosa. Substituir um dente por uma prótese fixa ou removível é mais complexo, dispendioso e menos natural.
Na maioria das pessoas o tratamento endodôntico é um procedimento comparável a uma restauração pelo que não é mais desconfortável. Este tratamento é realizado com anestesia. Em alguns casos pode ser difícil atingir um nível profundo de anestesia, mas existem várias técnicas para conseguir minimizar a dor.
Com este tratamento a grande maioria das vezes não existe alteração da cor do dente, sobretudo se o tratamento dos canais for feito de forma correta. Todavia, como se retira a parte interna do dente, a sua estrutura acaba por sofrer mudanças. Outra situação que pode desencadear o escurecimento do dente é o facto de haver necrose dentária resultante de um traumatismo antigo, que permaneça por detectar até o dente começar a escurecer. Também alguns materiais obturadores (MTA - biocemamico) podem provocar alguma alteração de cor. Neste caso, já existem recursos que permitem branquear esta área do dente. O tratamento consiste em branquear o dente desde o seu interior, sendo normalmente realizado em duas sessões. Numa primeira sessão, o dente é aberto por trás, os canais radiculares são selados e é aplicado o agente branqueador que fica a actuar dentro do dente.
Uma semana depois, realiza-se a segunda sessão onde a cor do dente é reavaliada para decidir se é necessário uma nova sessão de branqueamento, ou se a cor alcançada é satisfatória e o dente pode ser encerrado definitivamente.
Trata-se de uma intervenção cirúrgica para remoção de todos os tecidos inflamados e infetados da extremidade da raiz, sendo finalizado com a colocação de um material selador na parte terminal do canal radicular. Este tipo de procedimento deve ser realizado com o auxílio de ampliação por forma a aumentar a precisão dos passos, contribuindo de forma decisiva para o sucesso desta técnica
Nesta clinica, temos ao nosso dispor esta tecnologia não só para estes casos mas sempre que é indicado.
Durante a instrumentação dos canais radiculares, os instrumentos sofrem tensões que variam com a anatomia do canal, com as curvaturas. Estes instrumentos podem sofrer desgaste e podem separar-se dentro dos canais radiculares.
Existem várias técnicas para remoção de instrumentos fraturados dos canais mas todas elas implicam o uso de um microscópio clinico e o uso de ultrassons próprios. Na nossa clínica temos tecnologia de ponta para os diversos casos clínicos.
As perfurações endodônticas são comunicações artificiais entre o dente e os tecidos de suporte. Estas são responsáveis por muitos fracassos dos tratamentos endodônticos. No entanto o prognóstico depende de vários fatores como tamanho, localização, facilidade de acesso, tamanho da raiz, comunicação periodontal e o tempo decorrido entre a perfuração e o encerramento.
Com o uso de ampliação e com os novos materiais que têm surgido é possível resolver muitos destes casos.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |
Contato por WhatsApp